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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Dicionário dos termos freudianos.

Não tem algo mais chato do que ouvir os termos freudianos sendo empregados de forma errônea.
Por exemplo, " Fulano está com recalque para o meu lado..." e me pergunto se as pessoas realmente sabe o significado do Recalque? Mas isso não acaba por aí não... Tem gente dentro do meio acadêmico, no curso de psicologia que ainda explica errado, (Você acredita? Já ouvi professor falar que o recalque é algo consciente e que fazemos isso o tempo todo!!!). Pois bem, para os iniciantes não ficarem tão perdidos nos termos freudianos vou colocar aqui um pequeno dicionário, mas é o básico, minha intenção é de incentivar você a leitura do Freud.


Recalque: Mecanismo de defesa do ego, tem como a função de "esconder" todos os sentimentos e/ou atos que para nossa consciência são vergonhosos, imorais e destrutivos. Quero dizer que algo recalcado não nos vem a consciência e que tão pouco temos controle disto.

Mecanismos de Defesa: Estão no ego, é como "vigias" do id, servem para amenizar todas as dores e prazeres que não podemos colocar para fora em tal momento. A grosso modo posso lhe explicar com uma historinha: Beto é apaixonado por Anna, e ele é fortemente atraído por ela, por Beto, ele agarrava Anna em público, mas sua moral (Ego) diz que tal atitude não é permitido ali e que ele deixasse para outro momento. Entendeu um pouco qual a função dos mecanismos de defesa?

Projeção: Outro mecanismo de defesa; Para nós proteger as vezes projetamos o nossos erros em terceiros. Vamos entender com outro exemplo: João está traindo Carla, sem que ela saiba, porém ele depois começa a projetar isto para Carla, afirmando que é ela por sua vez que está lhe traindo, onde na verdade o "errado" é ele mesmo ( coloquei errado entre aspas pois nem todas as pessoas acham que traição seja algo ruim, então não vamos generalizar né verdade?). Devemos prestar muita atenção quando uma pessoa nos fala de outro alguém; pois já dizia o Dr. Sigmund Freud: " O homem é dono do que cala e escravo do que fala: Quando Pedro me fala sobre Paulo, sei mais de Pedro do que de Paulo."

Esse livro é muito bom, explica de maneira bem elabora
e de fácil entendimento o  Complexo de Édipo.
Complexo de Édipo: Este complexo encontramos no desenvolvimento infantil. Tanto no menino quanto na menina, Freud chegou até a dar o nome Complexo de Electra para as meninas, mas o édipo foi aceito depois para ambos os sexos. Mas o que é Complexo de Édipo? É a fase em que o menino de apaixona pela mãe e quer exterminar o pai e no caso da menina é o contrario ela vê a mãe como sua rival e desejar ter o pai. Porém, isto é muito conflitante para uma criança, por um lado ela sente prazer e ao mesmo tempo um angustia, é um complexo que nenhuma criança pode escapar













Id, Ego e Super Ego: Preferir começar logo pela segunda teoria do aparelho psíquico ( Segunda, pois Freud, antes de chegar de consagrar os termos já citados, chamava as instâncias do aparelho psíquico no primeiro momento de hipótese topográfica, sendo elas: Inconsciente, Pré-consciente e Consciente. No segundo momento vem o que chama-se hipótese estrutural, que são: Id, Ego e Super Ego). Como adiantei para vocês a noção de Mecanismos de defesa, este conceito não vai ser tão complicado: O id também é conhecido como o princípio do prazer, nele está contido todos os nossos desejos, medos, fantasias e sentimentos mais profundo; no id não há moralidade ele está presente desde nosso nascimento. O Ego e Super ego vem surgir depois, através do desenvolvimento psicossocial, é empírico (conhecimento adquiro) , junto a ele está o Super ego que server como "super vigia " do ego. Vamos entender assim:

" Quero tanto comprar aquela roupa, a tempo que desejo ela (id), poxa estou sem dinheiro neste momento não vai dar para comprar, é o jeito é me conformar, Ah ia me esquecendo estou com o meu cartão de credito aqui, vou levar!!!(Ego) Caramba, realmente não posso já estou com muitas dividas não posso me apertar mais... (Super ego)."

É foi simples, devo admitir... então vamos partir para algo mais humorístico, pois com humor entendemos melhor!!!













Libido: É a mola propulsora da sexualidade, mas  não é o sexo propriamente dito. É a fonte do prazer, a libido é vivenciada por fases, vamos entender que fases são essas?

  • Fase Oral: Esta fase vai de 0 a 2 anos de idade, neste momento a fonte de prazer para criança é a boca. encontramos aqui crianças que sentem excitação na mucosa labial e na boca propriamente dita.
  • Fase Anal: Encontra-se de 2 a 4 anos de idade, agora deixa de ser a boca para ser o ânus, a criança sente prazer pelas suas fezes, pois, ele de certa forma se impressiona com o fato de evacuar, por que até então ele não havia se dado conta que algo saia dele ( dela).   
  • Fase Fálica: Mais outra descoberta para a criança, o menino descobre seu pênis e a menina sente a falta dele. Sendo uma fase conflitante para as crianças, é neste momento que surgi o complexo de édipo. 
  • Fase de Latência: Neste momento a libido da criança não está mais no seu corpo e sim em algum objeto, sempre encontramos as crianças fissuradas em jogos e bonecas. 
  • Fase Genital: Pronto, é aqui que termina o desenvolvimento ( será que ele para mesmo?) neste momento já não é mais infância propriamente dita, já se encontra na puberdade, onde a libido volta ao seu corpo e o adolescente deixa do seu auto-erotismo e passa para o hétero-erotismo ( o termo Hétero não é a orientação sexual e sim o busca do prazer junto a outro corpo).


Pois é amigos leitores, vou deixando por aqui, ai você me pergunta: Acabou Michael? É só isso que eu devo saber sobre os termos Freudianos?  Claro que não!!!!! Freud deixou um acervo de aproximadamente 20 livros publicados, então da para se perceber que ainda falta muito o que se aprender né verdade?
Mais fico grato demais por você ter lido e espero que tenha entendido e que você sempre aprimore mais seu conhecimento, pois saber não ocupa espeço!

Abraços !


quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Quem foi Sigmund Freud?

Bem, acredito que a maioria que estão lendo este texto já tem uma mera noção do criador da Psicanálise. Não? Então vamos lá do início, explicarei de forma bastante simples e até um pouco reducionista, pois, a minha intenção aqui não é puramente didática e sim, dividir com os leitores a forma mais fácil e descontraída os conhecimentos do campo freudiano.

Preferir colocar um vídeo muito bom, não explica tudo, porém consegue dar ao leitor iniciante uma boa base do Freud. Espero que seja divertido! 

Desde já, Grato! 

Michael Souza.